
Técnicas de respiração possibilitam o
melhor aproveitamento dos diferentes exercícios de musculação por
ocasionarem uma maior estabilização da coluna vertebral. Esta
estabilização é decorrente da elevação da pressão intra-abdominal,
permitindo assim um melhor rendimento e segurança durante a execução dos
exercícios. A pressão intra-abdominal é elevada por intermédio da
contração da musculatura abdominal, do diafragma e dos músculos
intercostais, sendo que o bloqueio respiratório também influi de forma
positiva ao aumento da pressão intra-abdominal.
Os tipos mais comuns são:
respiração livre: também chamada
continuada, ocorre quando não existe uma preocupação em inspirar ou
expirar em determinada fase do movimento. Acontece naturalmente durante
as repetições do exercício;
respiração ativa: quando se inspira na
fase concêntrica (fase em que a força muscular vence a resistência) do
movimento e se expira na fase excêntrica (fase em que a resistência
vence a foça muscular);
respiração passiva: quando se expira na fase concêntrica do movimento e se inspira na fase excêntrica;
respiração apnéica ou bloqueada: quando se prende a respiração em uma das fases do exercícios ou mesmo antes de executá-lo.
Na respiração bloqueada o ato de prender
excessivamente o fluxo de ar com a glote fechada (manobra de valsalva)
durante a execução de treinamento de força ocasiona elevação substancial
da pressão sanguinea. Foi demonstrado através de pesquisas que a
elevação da pressão arterial durante os exercícios é menor se a
respiração ocorrer durante a ação muscular, ou seja durante as duas
fases do movimento;
portanto não é recomendado o bloqueio da mesma;
portanto não é recomendado o bloqueio da mesma;
quando se faz um exercício de força, a
fase de maior dificuldade é aquela em que se vence a resistência ou fase
concêntrica do movimento. Nesse momento a contração abdominal acontece
com o objetivo de estabilizar o corpo, concentrando mais a força para o
movimento desejado, além disso, por ser um músculo expiratório, facilita
a saída do ar, empurrando o diafrágma para cima.
Assim sendo, pode-se considerar que a
respiração passiva se molda mais favoravelmente à fisiologia do
mecanismo respiratório, sendo por isso, a mais recomendada e eficiente
para a grande maioria dos exercícios.






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