
A musculação na infância e adolescência é
um assunto causa dúvidas e preocupações para pais, professores e
treinadores. A atividade física, quando praticada de forma adequada,
compatível com as necessidades fisiológicas exigidas por cada estágio do
desenvolvimento e crescimento físico da criança é extremamente
importante.
Más existem crianças que muitas vezes participando de competições, tendo o resultado como objetivo primordial, se prejudicam pois ultrapassam os limites físicos determinados pela idade.
Más existem crianças que muitas vezes participando de competições, tendo o resultado como objetivo primordial, se prejudicam pois ultrapassam os limites físicos determinados pela idade.
Na musculação, logo surge o preconceito,
pois a maioria das pessoas, mal informadas, acreditam que a criança que
se submete a um treinamento com pesos pode estar comprometendo seu
desenvolvimento sem saber que muitas outras modalidades, principalmente
as competitivas praticadas inadequadamente, podem ser mais lesivas mesmo
sem estarem envolvidas com pesos ou aparelhos. Essas modalidades,
especialmente as de contato físico, exigem movimentos muito velozes que
ocorrem a partir de contrações musculares muito rápidas e muito
potentes. A maturação muscular atende à maturação óssea na criança.
Assim, não é difícil ocorrerem acidentes graves, como o arrancamento de
tendões junto à insersão óssea, fraturas ósseas, resultantes de
contrações musculares muito potentes, e desequilíbrios posturais,
decorrentes da utilização excessiva e desproporcional de um determinado
grupo muscular ou seguimento corporal.
Os exercícios com resistências, cujos
pesos são adequados às possibilidades do organismo, influem
favoravelmente na constituição física e melhoram a capacidade dos órgãos
e sistemas do organismo jovem. Podem beneficiar no aumento da força e
resistência muscular, na diminuição de lesões e no aumento da capacidade
de desempenho nos esportes e atividades recreativas. Pesquisadores
demonstraram que não existe comprometimento no crescimento ou na saúde
física como conseqüência da musculação desde que o programa de treino
seja apropriadamente planejado e supervisionado, associando-se ao ensino
correto das técnicas de exercícios. Um erro bastante sério seria, no
treinamento de força, a utilização de cargas máximas ou próximas da
máxima. Os excessos, perto dos limites, podem causar danos
principalmente à cartilagem de crescimento, que é uma das maiores
preocupações relacionada a modalidade.
Esses mitos à respeito do treinamento de
força com crianças e colocar os pontos benéficos desse tipo de
atividade. O trabalho realizado adequadamente acarreta vários
benefícios, tais como: o praticante de musculação tem um aumento de sua
força e uma resistência muscular bem acentuadas, há uma melhora na
condição física do indivíduo e também um melhor desempenho nos esportes.
Devido à todos esses benefícios, a musculação infantil deve ser
colocada como uma atividade importante para a criança. O risco de
ocorrerem lesões é maior em outras atividades recreativas e nos esportes
quando comparado ao treinamento de força supervisionado e orientado por
um profissional de atividade física . Logo, esse estudo visa contribuir
com a produção de conhecimento nessa área, analisando as mudanças
morfofuncionais a nível de aumento de força ocorridas em crianças
pré-púberes. O treinamento de musculação infantil deve ser parte de um
conjunto de atividades que visem o aumento do manancial das habilidades
motoras e não uma especialização prematura, reduzindo do indivíduo as
diversas possibilidades de vivências corporais que serão a base para os
anseios futuros.






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